1 Sementes
da Leitura – Parceria da Sala de Leitura com a Professora Claudia Andrea, de
Geografia. Livros que foram lidos
“ Diário de Pilar em Machu Picchu”, de
Flávia Lins e Silva;
“Sete ossos e uma maldição”, de Rosa
Amanda Strausz. A leitura foi feita para a turmas 1804.
“Um quilombo no Leblon”, de Luciana
Sandroni e “Meus quinze anos”, de Luiza Trigo. As leituras foram feitas para as
turmas 1702 e 1703.
“Diário de Pilar na Amazônia” de
Flávia Lins e Silva. A leitura foi feita para as turmas 1701, 1704 e 1705
Após a leitura do livro “Sete ossos e
uma maldição”, de Rosa Amanda Strausz , para a turma 1804, a professora propôs
a redação de um conto de terror ambientado na E.M.Georg Pfisterer. Os textos
foram produzidos pelos grupos e lidos pelas Professoras Cláudia e da Sala de
Leitura. O melhor texto se encontra publicado abaixo:
A Escola Georg
Pfisterer assombrada pela professora
Havia uma grande escola chamada Georg Pfisterer que tinha a
fama de ser assombrada. Construído no século passado, o prédio possuía muitas
salas e corredores aterrorizantes. Uma das lendas em torno do local dizia que a
professora infeliz por ser abandonada pelo seu noivo, se suicidou em uma das
salas.
Dizem que uma das inspetoras encontrou a pobre mulher
enforcada, sua face estava branca e a língua lançada para fora. Na época o
pessoal da escola escondeu o fato pelo tempo máximo que puderam, afim de evitar
que a escola ficasse mal falada.
Depois desse ocorrido algumas pessoas diziam ouvir choros e
murmúrios pelos corredores durante a noite. Mas o que ajudou a aumentar a fama
de assombrada ocorreu quase trinta anos depois da morte da professora...
Durante as aulas noturnas uma adolescente ficou até mais tarde
para terminar um trabalho escolar e quando estava indo embora, percorrendo o
longo corredor passou por uma sala onde avistou uma mulher escrevendo no quadro
negro. Estranhou suas vestimentas e procurou observar mais um pouco quando, de
repente, a mulher virou-se e a menina sentiu suas pernas tremerem, seus cabelos
se arrepiaram e uma sensação de pânico a invadiu.
A mulher não tinha rosto, sua face era lisa e tenebrosa. Com
um grito de horror a garota venceu seu medo e saiu correndo, fugindo daquela
estranha criatura. Já fora do local, enquanto era atendida por pessoas que
foram atraídas pelos seus gritos, ela lembrava das palavras escritas no quadro
negro: “Por favor me ajude, eu estou no inferno.”
(Suene Keize Souza de Oliveira - t. 1804)
Tomara que essa semente, mesmo timidamente, continue germinando e que dê lindas flores e muitos frutos.
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