Se recusa a aceitar o termo "popular" quando se referem ao cordel, por uma questão política e ética.
Dispara algumas certezas: o Cordel Brasileiro (como assim o chama) não veio de Portugal; é genuinamente brasileiro; não é folclore; é escrito, precisa ter rima e no mínimo 32 estrofes e portanto não tem ligação com os repentistas, cantadores de coco e por aí vai.
O curso foi ministrado no MAR em 5 aulas (de 24/07 a 21/08) e é o resultado de sua tese de doutorado, condensada no livro "Apontamentos para uma história crítica do cordel brasileiro"(Editora Luzeiro/Edições Adaga,2012).
Ele pretende (e nós humildemente também) colocar o Cordel Brasileiro no lugar que lhe é devido: ao lado dos diversos gêneros literários brasileiros para ser lido e estudado, pois, além de literatura, o cordel se apresenta como uma fonte de estudo de nosso passado recente.
A seguir, um registro da última aula mostrando um resumo do curso.
Aderaldo Luciano |
Estiveram presentes para enriquecer o momento (da esquerda para a direita), os poetas de cordel Edmilson Santini, , José Walter, Moraes Moreira e José Franklin.